Joker

Joker
..Let's put a smile on that face???

Pensamento do dia

Seu computador está com problema? Verifique primeiro se o defeito não é a interface entre o teclado e a cadeira.

domingo, 26 de setembro de 2010

Exercicio 10 da lista!

Dada uma sequência arbitrária de números inteiros positivos nõa nulos, terminada com um número zero, determinar as posições do maior e do menor número nesta sequência:

algoritmo "LISTA_10"

var
MAIOR, MENOR, N, C, X, Y: INTEIRO
inicio
LEIA (N)
MAIOR <- 0
MENOR <- N
X <- 1
Y <- 1
C <- 1
ENQUANTO N<>0 FACA
 SE N>MAIOR ENTAO
 MAIOR <- N
 X <- C
 FIMSE
 SE N
 MENOR <- N
 Y <- C
 FIMSE
 C <- C+1
 LEIA (N)
FIMENQUANTO
ESCREVAL ("POSIÇÃO DO MAIOR É=",X)
ESCREVAL ("POSIÇÃO DO MENOR É=",Y)
fimalgoritmo




Exercício 9 da lista!

Dada uma sequência arbitrária de números inteiros positivos não nulos, terminados com um número zero, calcular a média ritimética entre o maior e o menor número desta sequência:


algoritmo "LISTA_9"

var
N,MAIOR,MENOR,M: INTEIRO
inicio
LEIA (N)
MAIOR <- 0
MENOR <- N
ENQUANTO N<>0 FACA
SE N>MAIOR ENTAO
MAIOR <- N
FIMSE
SE N
MENOR <- N
FIMSE
LEIA (N)
FIMENQUANTO
M <- (MAIOR+MENOR)\2
ESCREVAL (M)

domingo, 19 de setembro de 2010

Números Binários

Oque são números binários?


  Segundo Carlos Alberto Campagner, são números utilizados pelos computadores para processar dados. É um sistema de numeração que, em vez de utilizar 10 algarismos, utiliza apenas 2 (0 e 1).

Veja como converter valores binários em decimais:

Um modo simples de fazer essa conversão é dividir o número decimal que você quer converter em binário por dois. Faça a divisão "na mão", e anote o resto (será 0 ou 1). Pegue o quociente dessa divisão e divida-o, também, por dois. Anote, outra vez o resto. Faça assim até que o quociente de sua divisão seja 1 (isto é, a divisão de 2 por 2).

O seu número em binário é 1+ todos os restos das divisões, do quociente menor para o maior. Assim:


Vamos transformar o número 39:


Página 3


Note que o último resultado também será computado, logo o número começa com 1 e segue dos restos de baixo para cima, portanto:


Página 3


Veja outro exemplo de transformação de um número de decimal para binário, e o inverso.

Pegamos o número 141:


Página 3


Logo: 10001101

Para transformar um número binário em decimal, pegue cada digito de seu número separadamente, e conte sua posição (unidade, vale um, dezena, dois, centena, três, assim por diante). O número dessa posição será o expoente da potência de base dois que você tem. Assim:


Página 3


128+8+4+1=141

Resolvendo problemas!

Algoritimos

Você sabe o que é um algoritimo?







Um algoritmo é uma sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas, cada uma das quais pode ser executada mecanicamente num período de tempo finito e com uma quantidade de esforço finita.
O conceito de algoritmo é frequentemente ilustrado pelo exemplo de uma receita, embora muitos algoritmos sejam mais complexos. Eles podem repetir passos (fazer iterações) ou necessitar de decisões (tais como comparações ou lógica) até que a tarefa seja completada. Um algoritmo corretamente executado não irá resolver um problema se estiver implementado incorretamente ou se não for apropriado ao problema.
Um algoritmo não representa, necessariamente, um programa de computador, e sim os passos necessários para realizar uma tarefa. Sua implementação pode ser feita por um computador, por outro tipo de autômato ou mesmo por um ser humano. Diferentes algoritmos podem realizar a mesma tarefa usando um conjunto diferenciado de instruções em mais ou menos tempo, espaço ou esforço do que outros. Tal diferença pode ser reflexo da complexidade computacional aplicada, que depende de estruturas de dados adequadas ao algoritmo. Por exemplo, um algoritmo para se vestir pode especificar que você vista primeiro as meias e os sapatos antes de vestir a calça enquanto outro algoritmo especifica que você deve primeiro vestir a calça e depois as meias e os sapatos. Fica claro que o primeiro algoritmo é mais difícil de executar que o segundo apesar de ambos levarem ao mesmo resultado.
O conceito de um algoritmo foi formalizado em 1936 pela Máquina de Turing de Alan Turing e pelo cálculo lambda de Alonzo Church, que formaram as primeiras fundações da Ciência da computação.

Dados encontrados no Wikipédia

Web 2


O que é Web 2?




É o nome que se dá a padrões de tecnologia, design e usabilidade que dominaram boa parte dos serviços de internet no início do século XXI. O termo foi criado pelo empresário irlandês Tim O'Reilly para descrever sites que investiam em interatividade com o usuário como serviços de blogs, redes sociais, índices de navegação e indexação coletiva (tags), páginas de edição coletiva (wiki) e compartilhamento de conteúdo.

O termo Web 2.0 também é utilizado para classificar sites que seguem tendências de design mais 'limpo' e 'leve', utilizam tecnologias recentes como Ajax, CSS e XML, e adotam um ciclo de produto batizado de 'beta perpétuo', ou seja, estão sempre em fase de testes e introduzindo novas funções.

São considerados as grandes destaques da web 2.0 serviços como Wikipedia, Digg, YouTube, eBay, del.icio.us e Google Earth.

Algoritimos

Duvidas com a lista de ICC?

 

Pois é, algumas duvidas surgem quando estamos resolvendo esta lista, mas ai vai uma ajudinha!

 Exercício 5:

algoritmo "exercicio_5"
var
x,y:inteiro
inicio
x <- 0
repita
leia (y)
se y > 20 entao
x <- x+1
fimse
ate y=0
escreval("n d pessoas com mais de 20:", x)
fimalgoritmo

Exercício 6:

algoritmo "exercicio_6"
var
n,b,c:inteiro
s:real
inicio
leia (n)
se n >0 entao
b<-1+n
c<- b*n
s<-c/2
fimse
escreval ("s=",s)
fimalgoritmo
 

Exercício 7:

algoritmo "Exercicio_7"
var
A,B,N,S:INTEIRO
inicio
LEIA (N)
A <- (N\100)
B <- N-(A*100)
S <- A+B
ESCREVAL (S)
fimalgoritmo

Exercício 8:

algoritmo "Exercicio 8"
var
A,B,N,S,P:INTEIRO
inicio
N <- 0
REPITA
N <- N+1
A <- (N\100)
B <- N-(A*100)
S <- A+B
P <- S*S
 SE P=N ENTAO
 ESCREVAL (P)
 FIMSE
ATE N=9999
fimalgoritmo

Por: Ana e Fernanda
Em breve estarei postando novos exercícios, estejam atentos!
Valew galera!


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Você sabe por que o simbolo da agronomia é este e o que ele significa?



Em outubro de 1969, durante
a realização do VI Congresso
Brasileiro de Agronomia
e do I Congresso Latinoamericano
de Engenheiros
Agrônomos, em Porto Alegre,
foi escolhido o logotipo, substituindo
o arado de aivecas e
o teodolito, para ser adotado
como símbolo da Faeab e entidades
filiadas, representando
as seguintes idéias:
 a) congregação
de entidades;
b) defesa
e valorização profissional;
c)participação do engenheiro
agrônomo no desenvolvimento
agrário do Brasil.
O logotipo é composto de
seis “A” formando uma figura sextavada com um espaço central também sextavado
e com seis raios separando os “A”, que significam o seguinte: Os “A” representam as
associações de engenheiros agrônomos dos Estados filiados à Faeab, mostrando no
seu conjunto a união das mesmas nas soluções dos problemas das Associações, dos
Agrônomos, da Agronomia, da Agricultura, da Agropecuária e da Agroindústria. O
sextavado central é o centro de debates onde são discutidos assuntos da classe, anteriormente
relacionados, tanto aceitando como propondo opiniões da própria categoria
profissional, dos governos municipais, estaduais e federal. Os raios indicam os
caminhos para a entrada e a saída de assuntos provindos de vários segmentos. No
mesmo Congresso, o logotipo também foi escolhido como símbolo dos engenheiros
agrônomos no Brasil.
A profissão e os compromissos com ela são de todos os profissionais e a responsabilidade
por nossa profissão é toda e apenas nossa, algo absolutamente intransferível.
Só assim poderemos garantir nas próximas gerações a garra e o destemor necessários
para vencermos as imensas dificuldades que sempre enfrentaremos, pois nunca
foi e nunca será diferente.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vitaminas e Coenzimas

Vitaminas e Coenzimas:

Coenzima é uma substância orgânica não protéica necessária ao funcionamento de certas enzimas. A parte protéica de uma enzima chama-se apoenzimas e o conjunto completo de apoenzimas e coenzima chama-se haloqnzimas ou simplesmente enzimas
            Sua função consiste em apoiar a enzima na união com o substrato (orientação, polarização) do substrato para a transformação, assim como na ligação dos produtos intermediários. Muitas vezes as coenzimas são também doadoras ou receptores de grupos ou ainda atuam como sistema redox. .
As vitaminas são compostos orgânicos de natureza e composição variada. Apesar de serem necessárias em pequenas quantidades, são essenciais para o metabolismo dos organismos vivos.
Sua importância bioquímica reside no fato de que muitas vitaminas originam as coenzimas de muitas enzimas. Outras delas são precursores de hormônios.
As necessidades vitamínicas variam de espécie para espécie, com a idade e com a atividade e em caso de falta pode levar a doenças, no caso do ser humano a disfunção de vitaminas é chamada de hipovitaminose ouavitaminoses. O excesso pode trazer problemas, no caso das vitaminas lipossolúveis, de mais difícil eliminação, é chamado de hipervitaminoses
Os vegetais, fungos e microorganismos são capazes de sintetizá-las; já os animais, salvo algumas exceções, não possuem essa capacidade, motivo pelo qual devem obtê-las a partir dos alimentos da dieta. Em alguns casos, os animais obtêm algumas vitaminas através de suas paredes intestinais, cuja flora bacteriana simbionte as produz.
Algumas vitaminas são ingeridas na forma de provitaminas (precursores), devendo ser ingeridas na alimentação, no caso de animais superiores.
As vitaminas são substâncias lábeis, alterando-se facilmente por mudanças de temperatura, pH e também por armazenamento prolongado.
Muitas vitaminas (principalmente as hidrossolúveis que pertencem ao grupo B) atuam como coenzimas, pois essas se fundem com as enzimas dando-lhes uma função especifica. É de salientar que estas vitaminas são coenzimas para todos os seres vivos, mas apenas vitaminas para alguns, pois a carência em longo prazo de uma vitamina (avitaminose) causa um conjunto de anomalias no organismo por este precisar dessa mesma vitamina para catalisar certas reações. Sem enzimas e coenzimas essas reações seriam lentas, comprometendo assim, uma boa saúde.
Classicamente, são divididas em dois grupos: hidrossolúveis (tiamina, riboflavina, niacina, piridoxina, ácido pantotênico, biotina, ácido fólico, cobalamina e ácido ascórbico) e lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K).


Vitaminas Hidrossolúveis
            As vitaminas hidrossolúveis são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório para os tecidos em que serão utilizadas. Como o organismo não tem capacidade para armazená-las, o excesso desse tipo de vitaminas é secretado (principalmente na urina). Deste modo, elas necessitam de reposição diária. As mais importantes são: B1, B2, B5, B6, B12, C, H, M e PP.
Vitamina Lipossolúveis
          Este tipo de vitaminas necessita do auxílio de gorduras para serem absorvidas. O organismo pode armazenar uma quantidade maior de vitaminas lipossolúveis do que de hidrossolúveis. As vitaminas lipossolúveis mais importantes são: A, D, E, K. As vitaminasA e D são armazenadas principalmente no fígado, a vitamina E nos tecidos gordurosos e, em menor escala, nos órgãos reprodutores. O organismo consegue armazenar pouca quantidade de vitaminas K. Ingeridas em excesso, algumas vitaminas lipossolúveis podem alcançar níveis tóxicos no interior do organismo.
A seguir serão descritas algumas das vitaminas citadas, mencionando as coenzimas por elas originadas.

·         A Tiamina origina a TPP (tiamina pirofosfato)
A Tiamina, também conhecida como vitamina B1 é composta por uma pirimidina substituída e um componente tiazol, ela atua como coenzima de vários sistemas enzimáticos que catalisam reações de descarboxilação oxidativa (participam do Ciclo de Krebs, via das pentoses fosfatadas), desempenham um papel fundamental no metabolismo oxidativo de glicídios e lipídeos, sendo importantes para a produção de energia no organismo e é fundamental para o funcionamento do cérebro, músculos e nervos (sistema nervoso central, coração, fígado).

·         A Riboflavina é precursora de FAD e FMN
A riboflavina ou vitamina B2 faz parte de um grupo de pigmentos amarelos denominados flavinas. Sua estrutura compreende uma base nitrogenada composta por três anéis de 6 C e 2 N, ligadas à ribose, atua como precursora dos cofatores de flavina: FMN (flavina mononucleotídio) e FAD (flavina adenina dinucleotídio); estes sevem como coenzimas em reações de oxi-redução no metabolismo energético. Mais de 50 flavoproteínas (enzimas com cofatores de flavina) são conhecidas

·         A Niacina faz parte do NAD+ e do NADP+
O termo Niacina se refere a dois compostos: o ácido nicotínico e a nicotinamida. Esta vitamina é precursora do NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídio) e do NADP+ cofatores de enzimas muito importantes envolvidas em reações de oxi-redução no metabolismo energético, forma parte das coenzimas NAD+ e NADP+, as quais atuam em processos metabólicos de glicídios e protídeos, na respiração em nível celular. O NAD+ pode se reduzir a NADH+, ao receber elétrons (na forma de íon hidreto). A forma oxidada, NAD+, é reciclada pela transferência dos elétrons para a cadeia respiratória, enquanto ATP é produzido. O NADP+ é obtido na via das pentoses fosfato e serve como agente redutor em vias biossintéticas redutivas.

·         O Ácido pantotênico faz parte da Coenzima A
Esta vitamina é encontrada em diversas fontes animais e vegetais, forma parte da Coenzima A, que atua no metabolismo de lipídeos (na ativação de ácidos graxos e transporte de grupamentos ácidos) e também no Ciclo de Krebs, e é importante na formação de anticorpos; a biotransformação e detoxificação de substancias tóxicas.

·         A Piridoxina origina coenzimas de enzimas transaminases
A vitamina B6 ou Piridoxina pode ocorrer também sob duas outras formas: piridoxal e piridoxamina, todas fisiologicamente ativas e relacionadas entre si. A estrutura básica destes compostos é um anel piridina, sendo que as três formas diferem entre si pelo substituinte de um C do anel, a piridoxina pode ser fosforilada para produzir piridoxal fosfato (PYF), sua forma ativa. Este atua como cofator de um grande número de enzimas que transferem grupos amino no metabolismo de aminoácidos (transferases) e também como cofator da enzima que catalisa a quebra do glicogênio. O PYF liga-se covalentemente a um resíduo de lisina de enzimas das quais é cofator.

·         A Biotina participa da transferência de grupos carboxila
A Biotina, primeiramente chamada de vitamina H (do alemão “haut”, que significa pele) é um ácido monocarboxílico com uma porção cíclica, solúvel em água e suscetível à oxidação, atua como coenzima de enzimas que transferem grupos carboxila (-COOH) e funciona como carreador de CO2 está envolvida em reações de rotas metabólicas como a gliconeogênese, a biossíntese de ácidos graxos de cadeia insaturada e oxidação de ácidos graxos, e  é necessária para o crescimento e o bom funcionamento da pele e seus órgãos anexos (cabelo, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas) assim como para o desenvolvimento das glândulas sexuais.

·         Vitamina B9 - B10 – B11 (Ácido Fólico ou Ácido Pteroilglutâmico)
O Ácido Fólico é uma vitamina pertencente ao Complexo B necessária para a formação de proteinas estruturais e hemoglobina.
É responsável pela divisão celular e transmissão de traços hereditários, formação e maturação dos eritrócitos e leucócitos.

·         A cobalamina está envolvida no metabolismo de aminoácidos

A cobalamina ou vitamina B12 se refere a um grupo de compostos nos quais o íon cobalto está presente. Pode apresentar as formas moleculares B12a (cianocobalamina), B12b (hidroxicobalamina), B12c(nitrocobalamina), dependendo do “R” substituinte, atua como cofator de enzimas que catalisam rearranjos intramoleculares de ligações C-C, bem como metilações; está envolvida no catabolismo de vários aminoácidos e na oxidação de ácidos graxos, e na formação da metionina pela metilação da homocisteína, e é necessária para a mobilização (oxidação) de lipídeos e para manter a reserva energética dos músculos.

·         Vitamina H – Biotina

A biotina está envolvida na gliconeogênese, na síntese e oxidação de ácidos graxos, na degradação de alguns aminoácidos e na síntese de purinas. Parece fazer parte do crescimento de várias bactérias, plantas, protozoários e animais superiores, inclusive do homem. Sua principal função é neutralizar o colesterol (diretamente ligado à obesidade)

·         Vitamina C – Ácido Ascórbico

O ácido ascórbico ou vitamina C (C6H8O6, ascorbato, quando na forma ionizada) é uma molécula usada na hidroxilação de várias outras em reações bioquímica nas células  A sua principal função é a hidroxilação do colageno a proteína fibrilar que dá resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasoso sanguíneos. Além disso, é um poderoso antioxidantes, sendo usado para transformar os radicais livres de oxigênio em formas inertes. É também usado na síntese de algumas moléculas que servem como hormônio ou neurotransmissores. Em gêneros alimentícios é referido pelo número INS 300.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sistemática Vegetal

Hoje na faculdade, tivemos aula sobre métodos de classificação de vegetais, que apesar de ter sido um apanhado geral, foi bem interessante, e como e assunto esta fresquinho, tive a "brilhante" idéia de comentar o assunto (risos).
Primeiro vou tentar esclarecer a diferença entre taxonomia e sistemática, que pode ser descrita da seguinte forma: Segundo a CBRO (Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos) a Sistemática é o estudo científico dos organismos em sua diversidade, de sua evolução no tempo e no espaço, enquanto Taxonomia é a parte da sistemática que se ocupa das regras e dos princípios a serem usados para nomear, delimitar e classificar os organismos.
Outro ponto importante da Sistemática é que ela se baseia na hipótese de que existiam relações genéticas entre as plantas e que vegetais atuais descendem de outros existentes ou já extintos, através de sucessivas gerações. Esta fundamentada na suposição de que ocorreu, durante épocas de desenvolvimento da história da terra uma evolução dos caracteres das plantas encontrando-se mais complexas hoje em dia.
Os critérios nas sistemática são: Hábitos das plantas, sistemas de classificação artificiais, sistemas de classificação naturais e sistemas de classificação filogenéticos
Ela compreende as etapas de Identificação, nomenclatura e a classificação.


O Código de nomenclatura botânica compreende as seguintes regras:




CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA

·        Garantia de uma certa estabilidade e universalidade
  • Organização: Princípios, Regras e Recomendações

Princípios

1.      A nomenclatura Botânica é independente da zoológica
2.      A aplicação de nomes é determinada por tipos nomenclaturais
3.      A nomenclatura de um grupo taxonômico baseia-se na prioridade de publicação
4.      Cada táxon tem apenas um nome válido
5.      Independente de sua origem, os nomes dos táxons são tratados com nomes latinos
6.      As regras de nomenclatura são retroativas, exceto quando claramente limitadas

Regras
            Organizadas em artigos
            Objetivo:                     por em ordem os nomes já existentes
                                               orientar a criação de novos nomes

Recomendações
            Pontos secundários
            Indicação da melhor forma de escolha de um nome

Principais regras de nomenclatura botânica
1.      As terminações do quadro designam as categorias taxonômicas em Angiospermae (os em vermelho na coluna de categoria taxonômica, são os mais usados)
Categoria taxonômica
Sufixo
Nome vulgar: batata inglesa (ex.)
divisão
ophyta
Magnoliophyta
classe
opsida
Magnoliopsida
subclasse
idae
Asteridae
ordem
ales
Solanales
família
aceae
Solanaceae
subfamília
oideae
Solanoideae
tribo
eae
Solaneae
subtribo
inae
Solaninae
gênero

Solanum
subgênero

Solanum
seção

Petota
espécie

Solanum tuberosum L.


2.      O nome científico é sempre um binômio
3.      Gênero e espécie não têm terminações fixas
4.      A primeira palavra do binômio científico corresponde ao gênero e deve ser escrito com letra inicial maiúscula. A segunda palavra corresponde ao epíteto específico, para uma espécie determinada, o qual deve concordar gramaticalmente com o nome do gênero e ser escrito com letra inicial minúscula.
5.      O binômio científico deve ser acompanhado do nome do autor do mesmo, isto é, daquela pessoa que descreveu a espécie. Nomes de autores podem ser abreviados, sendo recomendadas que as abreviaturas não sejam aleatórias, sugerindo-se que sejam obedecidas as normas indicadas por Brummit e Powel (1992).
6.      Sempre que houver mais epíteto específico para nominar uma espécie, vale o princípio da prioridade, devendo ser utilizado o nome mais antigo, sendo os demais considerados sinônimos. Essa regra vale para todos os nomes publicados a partir de 1753.
7.      Quando uma espécie muda de gênero, o nome do autor do basiônimo (primeiro nome dado a uma espécie) deve ser citado entre parênteses, seguido pelo nome do autor que fez a nova combinação.
Ex.: Tabebuia alba (Cham.) Sadw.; basiônimo: Tecoma alba Cham.
8.      Espécies que receberam o nome sem ter sido descrita; aparece primeiramente o autor seguido pelo responsável pela descrição.
Ex: Maytenus ilicifolia Martius ex Reissek
9.      O binômio científico deve ser grifado no texto (o grifo em itálico é o usual; quando manuscrito deve ser sublinhado).
10.  Subespécies ou Variedades
Ex:       Prumus persica var persica
            Prumus persica var. nectarina