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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sistemática Vegetal

Hoje na faculdade, tivemos aula sobre métodos de classificação de vegetais, que apesar de ter sido um apanhado geral, foi bem interessante, e como e assunto esta fresquinho, tive a "brilhante" idéia de comentar o assunto (risos).
Primeiro vou tentar esclarecer a diferença entre taxonomia e sistemática, que pode ser descrita da seguinte forma: Segundo a CBRO (Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos) a Sistemática é o estudo científico dos organismos em sua diversidade, de sua evolução no tempo e no espaço, enquanto Taxonomia é a parte da sistemática que se ocupa das regras e dos princípios a serem usados para nomear, delimitar e classificar os organismos.
Outro ponto importante da Sistemática é que ela se baseia na hipótese de que existiam relações genéticas entre as plantas e que vegetais atuais descendem de outros existentes ou já extintos, através de sucessivas gerações. Esta fundamentada na suposição de que ocorreu, durante épocas de desenvolvimento da história da terra uma evolução dos caracteres das plantas encontrando-se mais complexas hoje em dia.
Os critérios nas sistemática são: Hábitos das plantas, sistemas de classificação artificiais, sistemas de classificação naturais e sistemas de classificação filogenéticos
Ela compreende as etapas de Identificação, nomenclatura e a classificação.


O Código de nomenclatura botânica compreende as seguintes regras:




CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA

·        Garantia de uma certa estabilidade e universalidade
  • Organização: Princípios, Regras e Recomendações

Princípios

1.      A nomenclatura Botânica é independente da zoológica
2.      A aplicação de nomes é determinada por tipos nomenclaturais
3.      A nomenclatura de um grupo taxonômico baseia-se na prioridade de publicação
4.      Cada táxon tem apenas um nome válido
5.      Independente de sua origem, os nomes dos táxons são tratados com nomes latinos
6.      As regras de nomenclatura são retroativas, exceto quando claramente limitadas

Regras
            Organizadas em artigos
            Objetivo:                     por em ordem os nomes já existentes
                                               orientar a criação de novos nomes

Recomendações
            Pontos secundários
            Indicação da melhor forma de escolha de um nome

Principais regras de nomenclatura botânica
1.      As terminações do quadro designam as categorias taxonômicas em Angiospermae (os em vermelho na coluna de categoria taxonômica, são os mais usados)
Categoria taxonômica
Sufixo
Nome vulgar: batata inglesa (ex.)
divisão
ophyta
Magnoliophyta
classe
opsida
Magnoliopsida
subclasse
idae
Asteridae
ordem
ales
Solanales
família
aceae
Solanaceae
subfamília
oideae
Solanoideae
tribo
eae
Solaneae
subtribo
inae
Solaninae
gênero

Solanum
subgênero

Solanum
seção

Petota
espécie

Solanum tuberosum L.


2.      O nome científico é sempre um binômio
3.      Gênero e espécie não têm terminações fixas
4.      A primeira palavra do binômio científico corresponde ao gênero e deve ser escrito com letra inicial maiúscula. A segunda palavra corresponde ao epíteto específico, para uma espécie determinada, o qual deve concordar gramaticalmente com o nome do gênero e ser escrito com letra inicial minúscula.
5.      O binômio científico deve ser acompanhado do nome do autor do mesmo, isto é, daquela pessoa que descreveu a espécie. Nomes de autores podem ser abreviados, sendo recomendadas que as abreviaturas não sejam aleatórias, sugerindo-se que sejam obedecidas as normas indicadas por Brummit e Powel (1992).
6.      Sempre que houver mais epíteto específico para nominar uma espécie, vale o princípio da prioridade, devendo ser utilizado o nome mais antigo, sendo os demais considerados sinônimos. Essa regra vale para todos os nomes publicados a partir de 1753.
7.      Quando uma espécie muda de gênero, o nome do autor do basiônimo (primeiro nome dado a uma espécie) deve ser citado entre parênteses, seguido pelo nome do autor que fez a nova combinação.
Ex.: Tabebuia alba (Cham.) Sadw.; basiônimo: Tecoma alba Cham.
8.      Espécies que receberam o nome sem ter sido descrita; aparece primeiramente o autor seguido pelo responsável pela descrição.
Ex: Maytenus ilicifolia Martius ex Reissek
9.      O binômio científico deve ser grifado no texto (o grifo em itálico é o usual; quando manuscrito deve ser sublinhado).
10.  Subespécies ou Variedades
Ex:       Prumus persica var persica
            Prumus persica var. nectarina

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